O AUMENTO NO REGISTRO ARMAS DE FOGO E A REDUÇÃO DOS CRIMES VIOLENTOS
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Apenas no ano de 2020 o Brasil teve um aumento de 90% nos registros de armas de fogo em comparação com o ano de 2019. Vale ressaltar que esse número está relacionado apenas aos registros concedidos pela Policia Federal. Das 179.771 armas de fogo registradas, 70% está nas mãos do cidadão comum.

Consequentemente o número de porte de armas teve um aumento de 11,20% em 2020. O Porte é diferente da posse de arma de fogo. A posse dá o direito ao cidadão de ter a arma dentro de sua casa ou local de trabalho, desde que seja o responsável por ele. Já o porte possibilita ao cidadão sair de casa levando a arma consigo.

Já no primeiro trimestre de 2021, os novos registros de armas de fogo tiveram ainda mais aumento, superando a marca de 50% em comparação com o mesmo período do ano anterior. 

A facilidade no acesso as armas se devem aos decretos presidenciais publicados, dentre eles o Decretos 9.845, 9846, 9847, 10.030, 10.627, 10.628 dentre outros, além das portarias expedidas pelo Comando do Exército.

Na contramão do que diziam os especialistas em segurança, o aumento do número de armas nas mãos do cidadão de bem, não alavancou os índices de violência. Pelo contrário, segundo o Atlas da Violência 2021, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrou que a taxa de homicídios em 26 estados brasileiros apresentou queda, apenas o Estado do Amazonas não apresentou diminuição.

Curiosamente os estados mais armados do brasil reúnem 33% das armas legais no pais e ostentam apenas 9% da taxa dos homicídios. Em contrapartida os estados menos armados reúnem 6% das armas legais e ostentam 26% dos homicídios.

Para muitos especialistas em Segurança Pública existe uma relação direta entre o maior número de registros de armas de fogo e a redução dos crimes violentos. Um dos grandes defensores do armamento civil é o especialista Benedito Gomes Barbosa Junior, conhecido por Bene Barbosa, autor do Livro Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento. Ele defende que o ato de se armar deve ser uma escolha pessoal do cidadão de bem, tendo em vista que o Estado não é capaz de proporcionar segurança 24 horas para todos os cidadãos.

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